terça-feira, 14 de julho de 2009

Pensar na morte?


“PENSAR NA MORTE? VOCÊ ESTA MALUCO?”


Como é interessante um trabalho feito por estudiosos do comportamento, onde verificam que todo o homem ao ter algo que não precise dosar, ele desperdiça e mesmo fazendo uso, não tira destas coisas que sobejam o prazer que elas potencialmente poderiam dar.

São clássicos os exemplos de pessoas que buscam de todas as maneiras serem reconhecidas, terem “fama” e ao alcançarem, não a suportam, acabam em depressão, e quantos vemos por aí que desperdiçam sua saúde, sua vida e não raros casos de suicídio.

Assim são muitas grandes fortunas. As pessoas desfrutam por um tempo coisas e prazeres que os seres normais jamais experimentarão, e daria muito do que tem para experimentar. No entanto, até viagens, carrões, apartamentos luxuosos, novos amores, todas as coisas acabam se tornando normais, logo adiante banais, e acabam se envolvendo com uma busca de maiores emoções, e não raro apaarecem drogas, comércio ilícito, desgraças e tragédias em família, e mais uma vez, todos nós conhecemos tantas histórias de suicídios.

Assim é desde criança, pois elas se acostumam com ter a disposição uma grande quantidade de novidades e brinquedos. Não precisam dosar. Seus quartos começam a serem cheios de brinquedos com muitas formas, cores, tipos e funções, que logo perdem a graça, e passam a encher estantes e caixas. Poucas horas de uso, e já se espera um novo presente.
Nada precisa ser cuidado e guardado. E a culpa não é só do consumismo embora este tire proveito e tente alimentar estes hábitos.

Mas o problema é mais na Raiz. A busca do homem para preencher, dizem os estudiosos, um certo vazio inexplicável de algo diferente, algo que os preencha por dentro um vazio existencial ou algo assim.

Seria mais ou menos como a mulher samaritana ao lado do posso de Jacó, dizendo que queria de Jesus a água que saciasse sua sede para sempre, que não mais precisasse procurar para beber, admitindo que era infeliz, mesmo estando com o quinto marido? Quanto amor para dar, e quanto vazio interior.

Mas o interessante é que é assim com os dias. E isto é um problema mais sério. Os dias que temos de vida.

O fim dos nossos dias aqui na terra nos dá uma sensação tão terrível de “morte” de escuridão de frustração, de dor que a maioria das pessoas, evita desesperadamente pensar nesta realidade.
Dizemos: “A única certeza que temos é a morte”. Mas vivemos como se os nossos dias jamais fossem terminar.

Então temos tantos dias, tanto tempo, que nos enfastiamos, e procuramos coisas para “passar o tempo”.
Isso é terrível. Tão terrível quanto os que sofrem de Tanafobia, ou seja um medo desesperado da morte. Esperam por ela a cada dia. Isto torna a vida algo tão terrível que acabam por procurar por ela.

Mas a verdade é que a maioria faz tudo para esquecê-la.

Esta é uma situação interessante. Pois o próprio fato de não pensar no dia de irmos embora deste mundo, é um artifício para disfarçar o nosso pavor dele.
Então achamos uma solução: vivermos alegremente nos enganando como se nossos dias fossem intermináveis e sempre o nosso alforje estivesse sempre cheio deles, intermináveis.

O que isso causa de prático e real na nossa vida?

Primeiro, que não dando valor aos nossos dias, não damos valor a pequenos prazeres do dia a dia. Passamos ao largo por tantas situações especiais, que nosso casamento, nossa esposa, nossos filhos vão tomando lugar junto com as muitas coisas que não conseguem preencher de felicidade um tão grande espaço de tempo... e então os largamos pouco a pouco pelo caminho.
Divórcios. Leis que o facilitam. Abortos. Leis que o facilitam. Um grande numero de crianças “violentadas” emocionalmente com separação de famílias, enquanto leis e estratégias que tentam convencer às crianças e aos adultos que isto é algo normal.

Quanto esforço estúpido para se aproximar da morte tentando viver cada segundo, ao mesmo tempo que colocamos não só os segundos, mas também os minutos, as horas, os dias e até os anos, todos juntos, na lata do lixo de nossa incapacidade de entendermos a vida.
Imaginamos que é a hora de aproveitarmos cada minuto, sem semear nada neles a não ser uma maneira de “sentirmos” algo que nos distraia da única coisa que realmente temos: A Vida
Entendo porque o salmista escreveu para que Deus o ensinasse a contar os dias de sua vida. Ele mesmo diz, par não desperdiçá-los.

Mas há algo pior, muito pior acontecendo.

Neste jogo de engano nós perdemos a oportunidade maravilhosa de nos preparamos para esta realidade chamada morte, e então ela se transforma em uma grande tragédia.
Deixamos nosso emocional crer em qualquer coisa que nos console.

Deixamos nosso emocional crer que teremos uma nova reencarnação, voltaremos à vida após termos morrido, e então evoluiremos mais e mais até transcendermos a mediocridade desta vida...

Mas até os buscam acreditar nesta “fábula”, (a bíblia chama de fábula) estão percebendo que por tantos e tantos séculos o homem aumentou tanto em número, que faltaria multidões de mortos para reencarnar e se tornarem o número que são hoje. Por outro lado, percebem como a grande multidão está tão “pouco” evoluída que milhões de anos seria necessários para evoluir tanta gente, entre uma e outra reencarnação.

Definitivamente o mundo não suportará tanto tempo, pois já esta se cumprindo a escritura sagrada que diz que quando víssemos as coisas que hoje vemos (leia os jornais) como a natureza se rasgando tal qual um vestido velho, amor esfriando, terremotos, a loucura dos tempos e ventos, etc. nossa própria percepção das estações nos avisaria que o final destes tempos esta chegando

Outras coisas que são igualmente fantasiosas distraem os que acham que o a evolução nos fez de macacos. Então vamos viver o dia a dia pois como macacos morrem e se acabam, assim somos nós... macacos que pensam... coitados destes.

Mas o homem continua a construir “fábulas” para se enganar, ao invés de ver o que esta escrito no livro que tudo explica, a bíblia sagrada. Eles crêem não só que apos a morte todos serão perdoados pelo grande amor do criador, e que estarão ao lado de outros mortos em um lugar “espiritual” com mãos postas e intercedendo por si, enquanto são uma espécie de “pistolões” conseguindo favores especiais para seus parentes, e amigos, até para seu times de futebol preferidos.

Há, se cressem de fato nas escrituras não iria tripudiar sobre ela, quando diz em 1a. Timóteo 2:5 “Há um só Deus e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”. Não iriam colocar “milhares” de intercessores imaginários confundindo os que, mesmo com fé, ainda assim se perderão pro causa deles.

Mas quando paramos para ver que todas as coisas tem um propósito, e descobrimos que temos um “manual do fabricante” chamado bíblia, então percebemos que nada do que esta escrito deixou de acontecer e de comprovar sua veracidade. Aí basta Lê-lo como alguém que tem sede da verdade e ele se revelará.

E neste livro, que descrevia a terra como redonda antes de o homem entender o que era a terra, e menciona o renascimento de países em “um só dia”, como Israel. Que descreve detalhadamente nosso carros, nossos aviões, nossos “chips” eletrônicos, sem os quais o homem em breve não poderá mais comprar, nem negociar, esta mesma bíblia esta dizendo: “Há sim uma morte inevitável. Mas ela pode ser uma porta para você usufruir as decisões tomadas nesta vida que Deus chama de “tempo da graça”.

Então não é de se esperar que o homem pare, medite um pouco e busque as decisões que terão influência eterna para ele?

Por exemplo: O amor de Deus é tão grande que veio, se fez homem e morreu em uma cruz, e ressuscitou três dias depois para nos garantir “com segurança o que vem depois da morte.
Falo com segurança, pois se dependesse de nós, teríamos grande chance de por tudo a perder, mas dependendo Dele, o ato remidor de Deus, dando seu filho, isto é para nós uma “garantia realmente segura”.

Mas esta amor, que é tão grande a ponto de fazer tamanho sacrifício, e tamanha obra, nos dando a segurança no nosso “pós a morte”, também nos alerta em Hebreus cap. 2 dizendo: “como escaparemos nós se desprezarmos tão grande salvação, tão grande ato de amor?”

Sim. Fora desta ato remidor, não há salvação. No livro de atos dos apóstolos, cap. 4 vers. 12 diz claramente que não há debaixo dos Céus e sobre a terra outro nome, pelo qual possamos ser salvos. Não há outra possibilidade, outra postura, outra maneira de crer que possa nos garantir a salvação a não ser decidirmos nos despir de nossas “vãs ilusões”, e declararmos ao Criador, que nós o honramos em aceitar ao sacrifício salvador feito pelo seu Amado Filho Unigênito Jesus Cristo.

Agora, podemos pensar na morte sem pavor.
Seja livre para ser feliz se precisar estar “cheio de coisas”.
Seja livre para aproveitar cada momento lindo da vida.
Volte a reconhecer o que é felicidade, a tanto tempo perdida no meio de “paixões” que destroem sentimentos, destroem famílias, destroem saúde e tudo o que há em roda.
Seja livre para ser feliz, na segurança que esta felicidade durará eternamente, sendo eternamente crescente, a cada dia mais e mais.

Pr. Eliseo

Nenhum comentário:

Postar um comentário