sexta-feira, 23 de novembro de 2012

NAZIREU, Um chamado, uma escolha, uma missão

NAZIREU ...

E meus medos...


Medo necessário?

A bíblia diz: “Lançai fora todo medo”, ponto. Ponto final.
A Bíblia diz. E como palavra de Deus, sempre a bíblia esta correta..

Não quero questionar a verdade, mas entede-la.

EU TENHO MEDO, POR EXEMPLO. DE SABER O QUE É  UM NAZIREU NA HISTÓRIA DA BÍBLIA..

Sim, saber pode me trazer responsabilidades. Será que estou pronto? Será que consigo? Será que quero? Mas a curiosidade insiste: O que eram realmente os Nazireus?

Vejo que Deus sempre tinha um grupo de Nazireus que mudava a realidade quando o mundo era tomado por imoralidade, idolatria, desonestidade, desamor, etc. Eram homens, instrumentos consagrados a Deus, que tinham uma entrega total e poderosa ao Senhor.
Homens dos quais, diz Paulo, este mundo não era digno.
Eram homens que moviam em Deus, e como diz Lou Engle, eram "Pivos das grandes mudanças de Deus na história.

Será que continuo pensando neles? Esta ficando um pouco perigoso, ou... desconfortável. 
Sempre foi assim. Temos  muitos exemplos na bíblia. Três exemplos típicos: Samuel, Sansão e João Batista.

Todos, os Nazireus tomaram posição contra a cultura depravada de sua época.

Samuel, viveu separado no templo, desde menino. Diferente de outros jovens, chamado a renunciar a vida normal, e receber de sua mãe uma vestimenta por ano. Enquanto isso morava no templo, e servia ao Senhor desde prematuramente, se preparando para seu ministério pleno. E transformou a história.

João Batista, teve seu chamado profetizado muitos anos antes, quando Isaías (40:3) falava da “voz do que clama no deserto: Preparai o caminho do Senhor, endireitai no ermo vereda a nosso Deus”.

Se preservou para sua missão de ser a voz de Deus, e viveu no deserto longe de maiores prazeres do mundo. Entendia seu papel diante da situação do povo de Israel, onde por 400 anos Deus parara de falar com aquela nação.

Temos também Sansão.
Este teve na mensagem do anjo a sua mãe, uma declaração profética que é arrepiar: (Juízes 13:5) Porque eis que tu conceberá e terás um filho sobre cuja cabeça não passará navalha, porquanto o menino será NARIZEU de Deus desde o ventre, e ele começará a livrar a Israel da mão dos Filisteus”.

Sansão via em si mesmo a manifestação sobrenatural de Deus. 
Como, sem a manifestação de Deu,  matar um leão com as mãos? 
Como matar sozinho 1000 filisteus com uma queixada de jumento?
Como tirar os portões da cidade, sozinho e carregar até o cimo dos montes, para rir dos filisteus, que ao trazer os portões de volta necessitaram de uma multidão de homens?

Havia nele a manifestação explícita, clara do sobrenatural. Tanto que ele perdeu o medo. Relaxou na sua relação com  o poder de Deus.

Era tão diferenciado, e tão visível o que Deus tinha para ele, que perdeu o medo de que Deus pudesse deixasse de lado.
Se imaginou fundamental, indispensável para Deus.
Então, agora o medo tinha outro nome: Ele perdeu o medo de viver sem a manifestação de Deus. O que ele perdeu foi o TEMOR DO SENHOR.

Rapidamente viu, o que significava quebrar um aliança com Deus. 

Se todas as coisas sempre davam certo com ele...Então, porque não usufruir os prazeres de Dalila?

Até que com a cabeça raspada experimentou o que era viver sem a presença de Deus, e fora do plano do Senhor para sua vida.

Até o final, precisou servir como escravo, olhos perfurados e trabalho forçado. Ele não precisava ter vivido assim.

Agora, no final, no último dia de sua vida, entendeu e então cumpriu a visão de Deus para sua concepção: Livrou de uma vez a Israel da opressão dos Filisteus. Para isso precisou derrubar sobre eles e sobe si próprio o templo onde todos estava alii reunidos.

Por isso tenho medo de saber o que é um Nazireu. Sim, medo de mim. Medo das Dalilas que vivem dentro de mim. Medo de minha relação com elas. Medo de "relaxar" no trato com elas, esta é a verdade.

Do Senhor tenho temor, mas tenho medo de mim. Não posso imaginar a possibilidade de o Senhor me chamara para tão grande honra, tão grande chamado, e pensar que por mim.  Eu sei, eu fracassaria. 

Resta um consolo. Deus não os pede que sejamos perfeitos, mas que deixemos o seu poder fluir em nós.

Só cairemos, se acharmos que merecemos tal “privilégio”. E como Sansão se achou, nós nos sentirmos indispensáveis para Deus, e então vivermos “indisciplinadamente”.

Tenho medo de não conseguir por mim, por meu esforço. E  este é o  medo eu não devo perder. Mesmo porque é este medo me traz à lembrança que foi Deus me escolheu por seu amor. Ele que me tirou de traz da malhada, e me colocou a ministrar no altar. Mesmo que seja o altar da minha família, ou outro altar que influa sobre pessoas, como minha escola, meu trabalho, etc.

Preciso estar com algo muito fresco na minha mente 24 Horas por dia: É a sua graça que está sobre mim, e sua misericórdia se manifestando na minha vida. Mas tudo passa por um gargalo: reconhecer  minhas fraquezas e limitações. Minhas impossibilidades naturais

Isto faz com que eu não perca a sua graça, e ao mesmo tempo que viva uma constante busca de fazer o melhor para ele.

Quando perco este medo, assumo o controle de minha vida, e então estou andando para um desastre, como Sansão.

Mas é o melhor passo que posso dar, declarar a Deus que só tenho um chamado porque Ele decidiu, e que preciso que Ele me ajude,  a cada segundo. Que realize em mim a superação da minha atração pelos prazeres e beleza das Dalilas do meu interior.,Para que a cada dia minha consagração aumente, e  que a atmosfera da minha vida, seja uma atmosfera divida. Da sua presença.

Então serei realmente, como diz Lou Engle, o Pivô das mudanças do Senhor nesta geração em que vivo.

Concluo para mim:
Viver sem perder o temor do Senhor é escolha e sabedoria. É entender que pela graça, tenho meu papel de Nazireue. Que o temor do Senhor que a bíblia diz que é o principio da sabedoria, também é a força propulsora para que eu me coloque debaixo do Espírito que agiu em Samuel, em Sansão e também no precursor João Batista. Este, o que preparou o caminho para o Messias chegar para uma nação: “Israel”.
E hoje, os que entenderem, perceberão que fazem parte de um “Nazireu”, conhecido como a Noiva de Cristo, que prepara o caminho para a vinda de Cristo, não mais para uma nação, mas para toda a terra. Por isso, não é como no tempo de João Batista, uma pessoa apenas, mas um grupo de pessoas, conhecido como “Corpo de Cristo”.

Por isso, eu como pessoa, e a Igreja, como pessoa "noiva" de Cristo, deve deixar as Dalilas do seu interior. Quando estas Dalilas permanece no meio da igreja sem serem confrontadas, podem ser o fermento que contamina toda a massa.

Quando confrontadas, pode de fato entenderem o que é o "corpo de Cristo" e serem abençoadoras, ou simplesmente mudarem para um "corpo de Cristo" onde Dalilas são até bem vindas. Basta que tenham meiguice que agrade o "corpo" que ali se reúne. Mas precisam ser reconhecidas e confrontadas. Leia as cartas às igrejas no livro de apocalipse. 

Eu quero ter o temor de Deus, que evita que eu esteja fora deste “grupo de Nazireus, a igreja".

Senhor, desperta em mim o temor a  Deus e a consciência que o Senhor me equipa e fortalece, e tem liberdade para influir nas minhas escolhas. 
Desperta em mim que o Senhor me escolheu, e nada há na vida melhor que te servir. 
Que estar no centro do teu corpo... e que a humilhação, as renúncias, só me tornam mais semelhantes ao cabeça Jesus. Assim ele foi aqui na terra. E semelhante a Ele serei na glória, onde passarei a eternidade no gozo de glorifica-lo